31 de maio de 2015

É ruim mas é boa: FINDING CARTER


Como qualquer compulsivo(a) incansável, adoro fazer listas de séries a assistir, mesmo tendo um trilhão já começadas e perdidas no limbo do “não sei quando vou acabar de te ver”. Ano passado fiz uma pesquisa básica pela internet e listei séries que tinham nomes / pôsteres / enredos interessantes, escolhi uma delas e me joguei!

A escolhida foi a série teen (já disse, tenho complexo de Peter Pan) Finding Carter. Carter é uma adolescente com uma mãe liberal – então nem podemos chamá-la de rebelde, né? – que, quando é presa pela polícia junto com alguns amigos por ter invadido um parque de diversões, descobre que sua vida toda foi uma mentira: ela foi sequestrada aos 3 anos de idade e, agora, aos 16 anos, será devolvida à sua família.


A primeira temporada é bem básica meeeeeeeesmo, ela (agora sim!) se rebela contra sua nova família / identidade / mãe – principalmente – e a história gira praticamente em ela se adaptar à sua nova condição – já que, agora, todos tratam sua “mãe” como a sequestradora – e a vontade ou não de voltar à sua antiga vida.

Alguns atores mandam muito mal, mas eles estão ganhando muito mais doletas que eu no momento, então vou deixar quieto. Cada vez mais ela descobre segredos envolvendo sua família nova (ou seria antiga?), sejam eles a envolvendo ou não: seu pai escreveu um livro sobre seu sequestro e agora escreve um livro sobre seu aparecimento sem que ninguém saiba; sua mãe há um tempo tem um caso com seu parceiro (esqueci de dizer que a mãe dela é policial – pra deixar bem mais fácil o nosso entendimento de quem é bom e quem é mau nessa história aí, por que não?); sua irmã gêmea não só não tem nada a ver com ela fisicamente, como também é seu oposto em personalidade... por aí vai....

Não vou dizer que a série é ruim – até porque to lá, vendo toda semana! – mas eu reconheço que não é uma série profunda ou com picos de representação ou histórias. Vale a pena assistir? Sim, se você souber que, depois dos 40 e tantos minutos de episódio você conseguirá SIM seguir sua vida sem a menor vontade de olhar para trás.




Vou confessar uma coisa: às vezes me irrito com a Carter (e com outros personagens, também). Ela faz muita pirracinha e gosta de ser rebelde sem causa (mas com causa, vamos combinar, people!). Quando eu vejo que to me irritando muito – nunca gosto do protagonista, mesmo, mas tem horas que o nível de ódio transborda – eu respiro fundo e penso que Finding Carter é uma série para ADOLESCENTES! Vamos ter paciência com esses serezinhos tão conflitados, né?

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